Centro do peito. É ali que vive a união de Shiva-Shakti, o princípio feminino em diálogo com o princípio masculino. É ali que a terra e o céu se encontram. É ali que a razão se junta à emoção. Estrela no centro do peito formada com dois triângulos invertidos, pulsando numa força que transcende o si mesmo, e que, por que abarca o além ego, dizemos que é o centro do "amor". Para outras tradições orientais, como o Taoismo, ali é "a morada da alma". Dali soa o som que nasce já sendo inteiro, pois não é produzido com o atrito de dois. Anahata. Chakra. YAM. Depois de vivenciar as emoções nas vísceras do Chakra Manipura, localizado na altura do umbigo (emoções ego-istas), o corpo nos leva à expansão do tórax, o qual, por sua vez, foi moldado assim pra acompanhar a energia já expandida no nível do coração. Emoções passam a assumir uma versão que integra o ego ao alterego, gerando troca. Um "salto quântico" dentro de uma existência para quem, até agora, o mundo girava em torno do seu umbigo. Um desafio psico-fisico-energetico de abertura e expansão. Para tocar aquilo que não é feito por atrito é necessário con-fiar (fiar junto, tecer = Tantra). Tantra é o caminho do coletivo manifesto na parte que transborda de si.
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