O contato face-a-face murchou nesse ano e meio. Mas, já antes, tendia ao raro. A rede social virtual tomou espaço e corríamos o risco da vitória dos emojis sobre a palavra, escrita e falada, diante do calor da pele do outro. Estar presente em uma conversa sem tocar no whatsapp, conhecer alguém na lanchonete e virar amigo ou amante, passou a ser coisa do passado.
Mais virtualidade do que corporalidade, intimidade, afetuosidade. Não foi a pandemia que nos trouxe isso. Ela tornou isso evidente.
Eu fico com o café com bolo, cartas e bilhetes. Segue o poema:
Também publicado no youtube:
CON-TATO (Poema de Eliane Oliveira)


Comentários