Senhor, quanto mais eu silencio para Te ouvir mais é desafiante traduzir o que ouço. Para traduzir-Te, às vezes, pinto. Às vezes, piano. Às vezes, poesia. Às vezes, astrologia. Às vezes, canto. Às vezes, escrevo. Às vezes, danço. Às vezes, yoga. Às vezes, grito. Às vezes, só sinto. Às vezes, choro. Às vezes, rio. Às vezes, planto. Às vezes, estudo e aprendo. Às vezes, ensino e revejo. Às vezes, beijo. Às vezes, converso. Às vezes, me encanto. Às vezes, me aborreço. Às vezes, me espanto. Às vezes, nada. Só me calo. Vou no movimento do Teu Espírito. O que Te peço, Senhor, é que me ajude a não ceder à indiferença, à passividade ou à inércia frente ao que ouço e aprendo de Ti. Tua voz é tão alta que não posso fingir que não ouço. Se outros não Te ouvem no Teu chamado, não posso saber. Eu Te ouço. E, silenciarei e ficarei em paz, ouvindo-Te no vento que me sopra. Não vou com quem acredita que há paz e silêncio sem vento. Que Teu vento, que sopra onde quer, vente em mim tão forte que me conduza sempre ao caminho que devo. Quero ir no Teu barco, e ter comigo quem reconhece e vê que o caminho para a paz está justamente dentro da ventania, e não fora dela. Por Eliane Oliveira - 11/01/21

 


 

 

 

 

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